O Jornal do Comércio de Porto Alegre publicou na semana passada uma série de entrevistas com os principais candidatos ao Governo do Estado, o que permitiu aos leitores identificar e avaliar os pontos de vista e os principais projetos com os quais Yeda Crusius, Tarso Genro e José Fogaça governarão o Rio Grande do Sul, caso eleitos.

O Boletim Online apresenta a seguir o principal destaque de cada entrevista, e disponibiliza ao final um link para o conteúdo completo.

O ponto fundamental da participação de Yeda Crusius (PSDB), destacado em manchete pelo JC na sua edição do dia 24 de agosto, surgiu já no início da entrevista. Perguntada sobre qual será a marca da sua segunda gestão, a atual Governadora, ao definir o ajuste das contas públicas realizado no primeiro mandato como base do seu segundo governo, citou a capitalização do Banrisul na Bolsa de Valores e garantiu que irá fazer o mesmo, abrindo o capital de outras estatais. Citou nominalmente a Corsan e a CEEE.

No dia seguinte foi a vez de Tarso Genro (PT), que também perguntado sobre qual seria a marca do seu futuro governo defendeu o Estado como indutor do desenvolvimento. Segundo ele, o Rio Grande do Sul precisa de um governo que parta do fortalecimento da sua base produtiva histórica (agricultura familiar, agronegócio, vitivinicultura, pólo coureiro-calçadista, rede moveleira, metalmecânica), em que “o conjunto de atividades econômicas seja estimulado, no seu financiamento e na agregação de novas tecnologias. E qualificando a mão de obra”. O candidato garante que isso pode ser feito a partir de “estímulos tributários”, e garantiu que qualquer alteração no Fundopen será apenas no sentido de ampliá-lo.

O ciclo de entrevistas foi encerrado na edição do dia 26, quinta-feira, com o candidato do PMDB José Fogaça, que defendeu como prioridade de governo trabalhar pelo desenvolvimento regional. Segundo ele “desde Júlio de Castilhos (governador até 1898), o Rio Grande do Sul é administrado de forma “radial”, caracterizado pela existência de um centro de decisões em Porto Alegre para a Fronteira, Alto e Médio Uruguai, Litoral, zona Sul, Centro, Fronteira-Oeste. “Essa realidade não existe mais” já que as regiões ao criar suas “cadeias produtivas”, transformaram-se em centros de gravidade política e econômica, destacou.

Entrevista completa com Yeda Crusius

Entrevista completa com Tarso Genro

Entrevista completa com José Fogaça