O SENGE é uma entidade plural e desde sua fundação há quase 80 anos (1942), na condição de representante de todos os engenheiros do RS, de todas as áreas da Engenharia, do setor público e privado, inclui entre os pilares da sua atuação a inserção da categoria através do seu Sindicato, nos temas do desenvolvimento do estado, do país e, claro, da cidade onde está sediado, na qual reside a maioria dos seus associados.
Assim, as pautas do desenvolvimento socioeconômico e da qualificação profissional através de um programa de cursos de complementação curricular ministrados na sede do Sindicato, somam-se à ação sindical por melhores condições de trabalho e remuneração, função precípua (mas não exclusiva) do nosso Sindicato.
Como engenheiros que somos, valorizamos a Engenharia e os profissionais tanto pelo que fizeram quanto pelo que fazem e ainda podem e devem colaborar para o planejamento do futuro de Porto Alegre, que completa 249 de fundação neste mês de março.
Não faltam desafios à Engenharia em nossa Capital, quase todos tão evidentes que nem precisaríamos ser engenheiros para perceber a necessidade de soluções urgentes e inadiáveis.
Áreas como mobilidade, saneamento, recuperação de distritos em processo de sucateamento, meio-ambiente, o destino e a vocação da área rural de Porto Alegre (a maior entre as capitais brasileiras), plano diretor, orla do Guaíba, a localização da estação rodoviária, a revitalização do Centro Histórico, saneamento público, são pautas sempre presentes nas campanhas eleitorais, destacadas por todos os partidos. No entanto, imediatamente após as eleições, parece que perdem a prioridade e ficam à deriva, vagando em discursos evasivos permeados pela falta de verba para investimentos.
Como engenheiros, apontamos para a falta de um planejamento integrado, que seja voltado às soluções pelas quais estamos bastante atrasados, que articulem o entendimento entre o Poder Público, a iniciativa privada, entidades representativas, ONGs e a coletividade.
Há mais de uma década, a cada eleição, o SENGE-RS prepara um documento apresentado aos candidatos de todos os partidos contendo sugestões em diversas áreas do desenvolvimento. A chamada Pauta Mínima para as Administrações Municipais (ou estadual) tem como objetivo estabelecer uma agenda que deságue em projetos de Estado e não de governos. Para tanto, a criação e potencialização de uma Secretaria de Planejamento Urbano é a principal destas bandeiras defendidas pelo Sindicato. Uma estrutura capaz de agregar todos os segmentos, olhando para o futuro com responsabilidade e inteligência.
Neste sentido, nos é bastante significativa a inserção do Sindicato na iniciativa do Gabinete de Inovação da prefeitura da Capital que convidou o SENGE-RS para participar de um projeto que, ao escutar em profundidade as visões dos profissionais, das entidades civis, das lideranças empresariais, e das universidades, sobre as medidas que devem ser adotadas no presente para o atingimento de um futuro melhor para Porto Alegre e seus habitantes, estabeleça um marco de referência para os próximos 20 anos.
Um exemplo da necessidade de articulação entre todos os atores é a questão que envolve o Muro da Mauá: como derrubá-lo na intenção (louvável) de integrar a área ao Centro Histórico sem considerarmos que a estrutura integra um amplo e complexo sistema de contenção das cheias? São muitos quilômetros de intervenções, com estruturas de contenção e outros equipamentos que iniciam nos limites com Cachoeirinha e Alvorada e que seguem a margem do Lago Guaíba até a Zona Sul.
Entendemos acima de tudo, que o desenvolvimento e a modernização da Capital não podem prescindir da valiosa contribuição dos engenheiros e demais profissionais do quadro de servidores do Município e das suas autarquias.
Muito além do mero corporativismo, o SENGE-RS defende a valorização desses quadros e das suas carreiras, posicionando-se fortemente contra ataques meticulosamente articulados que atentam contra a competência e o compromisso desses servidores para a gestão da cidade. Nenhuma metrópole mundial, nenhuma cidade, seja ela do tamanho que for, pode prescindir de servidores públicos.
Correções de rumo e adequações em projetos de gestão, são providências justificadamente necessárias, sempre, em todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas. Porém a demonização dos servidores públicos e a generalização aplicada na avaliação do seu papel na estrutura administrativa e na validade de suas carreiras, só atendem interesses particulares facilmente identificados, enquanto a coletividade arca, cada vez mais, com os prejuízos na forma de serviços de baixa qualidade.
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Marcas de Quem Decide é uma pesquisa realizada há 25 anos pelo Jornal do Comércio, medindo “lembrança” e “preferência” em diversos setores da economia.
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