O Sindicato dos Engenheiros reuniu na sexta-feira (26) seus associados, diretores, voluntários e apoiadores do Programa SENGE Solidário em evento comemorativo ao Dia Nacional do Voluntariado, celebrado no domingo, 28 de agosto.  O encontro oportunizou um momento de reflexão a respeito do papel social da Engenharia, bem como sobre a atuação do Sindicato em sintonia com as demandas da sociedade, inclusive em relação a qualidade de vida e necessidades básicas da população.

Em sua manifestação, o presidente do SENGE, Cezar Henrique Ferreira, ressaltou a trajetória de 80 anos do Sindicato, celebrados em 2022, que demandou uma capacidade de adaptação da entidade no sentido de se manter em sintonia com as necessidades dos profissionais representados e a evolução do conhecimento técnico da Engenharia em cada década, assim como o momento vivido pela sociedade. Nesse cenário, se fez importante à gestão do SENGE estruturar e fortalecer as ações solidárias já praticadas pelo Sindicato e seus membros ao longo dos anos, oportunizando que mais associados coloquem seu conhecimento à serviço de comunidades vulneráveis e que a entidade possa estar ainda mais conectada à sociedade. “Considero que temos uma grande missão com o trabalho desenvolvido pelo Programa SENGE Solidário, que vai muito além da prestação do serviço técnico do engenheiro e a ajuda imediata que se pode dar a uma entidade ou comunidade. Por meio dessa iniciativa, vamos avançar posicionando o SENGE como um agente integrador das diversas ações e entidades voltadas ao voluntariado, ampliando nossa atuação e criando uma grande rede em favor das populações mais vulneráveis”, manifestou o presidente Cezar.

Trouxeram importantes reflexões a respeito da importância do voluntariado os articuladores do Grupo de Trabalho do Programa SENGE Solidário, Vinicius Galeazzi, Nanci Giugno e Luiz Antônio Grassi, que reiteraram a importância da atuação dos engenheiros junto às comunidades. Também se manifestaram o engenheiro Sandro Cerentini em nome dos voluntários do Programa, e representantes das ONG Engenheiros Sem Fronteiras, Arquitetos Voluntários e Coletivo Morro da Cruz.

Impressionou aos presentes ouvir os relatos a respeito das iniciativas já realizadas: para uma capela, por exemplo, há vinte anos desativada no Morro da Cruz por insegurança estrutural, bastou o engenheiro Paulo Laydner mandar colocar um trilho de trem de viga de apoio, o que significou um milagre para a comunidade, conforme relatou a antropóloga Lúcia Scalco.

No evento, foram entregues Certificado de Participação para voluntários, facilitadores das ações, apoiadores financeiros da Internet Solidária presentes e para os articuladores. Ao final, a dupla das irmãs Conceição e Marta Vidal abrilhantou o evento cantando músicas vinculadas a temas sociais.