Nesta segunda-feira (22), o Sindicato dos Engenheiros manifestou-se novamente no processo dedicado à fiscalização da desestatização da CORSAN, que tramita no âmbito do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-RS).

A manifestação, em síntese, resgatou e reforçou importantes ponderações já amplamente apresentadas pelo Sindicato, além de enfatizar que as manifestações do Estado e da CORSAN nos autos do processo não têm esboçado qualquer viabilidade da operação nos moldes hoje pretendidos, especialmente em virtude de um dos elementos centrais da controvérsia: a defasagem dos números que embasaram a avaliação da Companhia.

Na petição, o SENGE-RS ainda apresentou à Corte de Contas elementos novos, tais como um parecer técnico que contrapõe documentação de autoria do Banco Genial (um dos responsáveis pelo valuation da Companhia) e os (recentemente divulgados) números da CORSAN no primeiro trimestre deste ano.

Tais indicadores confirmam que a operação de desestatização – conforme prontamente alertado pelo Sindicato – não se mostra viável, notadamente em razão da subvalorização do ativo, devendo seguir vigente a medida liminar, deferida no âmbito do TCE, que impede a assinatura do contrato de compra e venda de ações.