05/11/2009

Aposentados reagem ao adiamento da votação sobre reajuste na Câmara Federal

 

O adiamento da proposta que vincula o reajuste das aposentadorias ao aumento do salário mínimo causou revolta entre mais de 500 aposentados que lotaram as galerias do plenário da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (04/11). Eles chegaram a dar as costas aos deputados.

"Não aceitamos o argumento de que não há dinheiro para os aposentados", disse Moacir Meirelles de Oliveira, secretário-geral da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap). Indignados com a protelação da votação, os aposentados prometeram manter a vigília durante toda a madrugada, para que a matéria seja apreciada hoje.

Depois de uma "manobra" da base governista, a votação foi adiada mais uma vez. Mesmo com a pressão popular, a sessão acabou sendo encerrada após um pedido de vistas a uma medida provisória (MP) que trancou a pauta de votação da Câmara dos Deputados. O adiamento da votação se deu porque o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), relator da MP 466, que trata de pequenas centrais hidrelétricas, pediu mais tempo para analisar as emendas apresentadas pelo Senado. Bacelar admitiu que até a sua avó tinha lhe telefonado pedindo apoio à proposta dos aposentados.

O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), disse que o adiamento é a "prova provada" de que a propaganda e a ação do governo não se casam. "É só garganta", atacou Aníbal, acusando o governo de não conseguir responder às demandas sociais, de "torrar" o dinheiro público e não ter compromisso com os aposentados.

O deputado gaúcho Onyx Lorenzoni, vice-líder do DEM, propôs uma vigília dos deputados em plenário, para obstruir todas as votações até que se vote o projeto dos aposentados. O líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP), cobrou da Casa a obrigação moral de aprovar a equiparação do reajuste das aposentadorias com o do salário mínimo. "É o mínimo que se pode fazer", disse.

Para o líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), o adiamento foi mais uma demonstração da "enganação" do governo, resultado de uma negociação restrita "a algumas centrais sindicais pelegas".

O Senador Paim, autor do Projeto de Lei em questão, deixou em seu twitter a seguinte mensagem: “Sobre a votação do PL 01/07 (que trata do Reajuste da Aposentadoria), continuaremos a mobilização e as articulações para que a matéria seja votada ainda neste ano, com ou sem acordo”. Para a agência Senado, Paim fez um apelo. “Só quero que votem. Não se está obrigando ninguém a votar como os senadores votaram (pela aprovação). Não votar é se acovardar” disse Paim.

 

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