Leia artigo do presidente da Federação Nacional dos Engeheiros, Murilo Pinheiro, sobre a retomada do papel da empresa como instrumento essencial da soberania e do desenvolvimento nacionais como meta do governo, do Congresso e da sociedade. Jogo de empurra não trará resultados, sequer os eleitorais.
Em choque há meses com os preços estratosféricos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, os brasileiros passam agora à perplexidade diante de um debate lamentavelmente infrutífero, para dizer o mínimo, em torno da Petrobras.
A engenharia nacional e inúmeros especialistas cujo ponto de vista é o interesse nacional e o bem-estar da população brasileira vêm há tempos defendendo que a empresa seja resgatada como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, energético e tecnológico, abandonando o papel de mera distribuidora de dividendos que adquiriu nos últimos anos.
Para isso, como apontou o seminário “Em defesa do petróleo brasileiro e da Petrobras”, realizado na semana passada pelo SEESP, em parceria com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e o portal Outras Palavras, exigem-se medidas efetivas. É inescapável recuperar o controle da empresa pelo Estado brasileiro e brecar o seu desmonte com a venda de ativos em curso atualmente, notadamente as refinarias. Ainda, é preciso que seja examinada com seriedade, sem bravatas ou discursos de palanque, a política de preços hoje praticada e se busque uma alternativa ao modelo atual que penaliza excessivamente tanto as famílias quanto o setor produtivo.
Há também que afastar a hipótese de privatização da Petrobras, o que obviamente só tornaria o quadro atual ainda pior, já que a sociedade perderia qualquer influência nas decisões relativas a ela, passando a imperar pura e simplesmente os interesses do mercado.
Por fim, além da companhia, o Brasil deve defender a sua riqueza em petróleo e usá-la estrategicamente para garantir avanços na indústria e ganhos que sejam revertidos em políticas públicas que beneficiem os cidadãos. Assim, ideias como a defendida pelo Ministério da Economia de vender antecipadamente o excedente do pré-sal pertencente à União e, pior, desvincular seus recursos do fundo social criado em 2010 estão totalmente na contramão de um plano estratégico para o País e precisam ser firmemente refutadas.
Cumprir as tarefas acima e enfrentar as ameaças de ainda maiores retrocessos certamente não são desafios banais, mas precisam ser encarados como fundamentais para que tenhamos chance de construir um futuro de prosperidade, justiça social e sustentabilidade.
Estejamos atentos e lutemos juntos.
Murilo Pinheiro – Presidente da FNE
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