Após quase dois anos vivendo sob a tônica da Covid-19, a exaustão de todos é evidente e justificável. Mas o bom senso exige que as regras sanitárias sejam seguidas nesta reta final para que os avanços não sejam colocados a perder.
Após um longo período de situação catastrófica, nós, brasileiros, começamos a poder respirar aliviados nas últimas semanas, vislumbrando finalmente a possibilidade de nos vermos livres dos efeitos nefastos da pandemia do novo coronavírus e das restrições trazidas por ela.
Os números de mortes, embora ainda representem o luto de centenas de famílias todos os dias, seguem em tendência de queda; o mesmo se dá com as internações, e diversos hospitais já fecham unidades de tratamento intensivo para Covid-19. Em consequência, as atividades vão sendo retomadas, e a vida ganha ares mais próximos da normalidade.
O consenso entre especialistas para esse quadro é o avanço da vacinação no Brasil que, apesar de todas as dificuldades iniciais, ganhou ritmo e tem boa adesão dos cidadãos. No entanto, com cerca de 63% da população plenamente imunizada, ainda estamos longe do que os especialistas estimam como garantia da imunidade coletiva, que seria atingida com 80% das pessoas tendo recebido as duas doses ou a única.
Portanto, por mais que o ímpeto geral seja o de mandar às favas máscaras desconfortáveis, especialmente no verão brasileiro, distanciamento e atenção especial à higienização das mãos, isso ainda não é possível. Pelo contrário, o relaxamento prematuro das chamadas medidas não farmacológicas de prevenção pode colocar a perder o árduo caminho percorrido até aqui, o que seria o pior dos mundos.
Imagine-se precisar recorrer novamente a quarentenas no momento em que aparentemente podemos nos dedicar a buscar formas de recuperar o tempo perdido em todos os setores da vida e muito especialmente na atividade econômica. Com índices absurdamente alarmantes em relação a desemprego e inflação, além do baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), da produção industrial e dos investimentos, não podemos nos dar ao luxo de arriscar nova paralisação do setor produtivo.
O surgimento de uma nova variante, a ômicron, identificada inicialmente na África do Sul e agora já presente em todos os continentes, é mais um alerta para que tenhamos todos paciência e juízo. É tarefa dos governantes e autoridades sanitárias administrar com competência esse momento de retomada, definindo regras objetivas, baseadas nos dados epidemiológicos disponíveis, e fazendo a informação chegar de maneira clara à sociedade, mas é responsabilidade de todos nós agirmos de forma a obter o melhor resultado para o coletivo.
Sigamos, portanto, evitando aglomerações, usando máscaras devidamente, conforme a orientação de quem entende do assunto, e lavando as mãos. Se refletirmos bem, são medidas relativamente simples para terminarmos de superar a situação mais dramática vivida pela nossa geração.
Vamos vencer a pandemia!
Murilo Pinheiro – Presidente
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