Em 2013, 242 jovens morreram e 680 ficaram feridos no incêndio da boate Kiss. Em seguida, em julho, o Mercado Público de Porto Alegre ardeu em chamas, destruindo todo o andar superior até hoje inoperante. Dois anos após, em 2015, o fogo engoliu o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Em 2018 foi a vez do Museu Nacional, no Rio. Já em 2019, 10 jovens, de 14 a 16 anos, morreram devido ao fogo e a fumaça no centro de treinamento do Flamengo Ninho do Urubu, também no Rio.
Agora, em 2021, o RS tem mais uma chaga histórica com o incêndio no prédio da SSP, que destruiu todo o órgão central da segurança, vitimando dois servidores públicos, bombeiros que cumpriam com dedicação seu trabalho. Todos esses fatos demonstram que o Estado brasileiro não aprende e é possível assegurar: mais tragédias virão. Isso porque um alvará, um documento assinado, não ia garantir segurança. É preciso investir em engenharia de segurança e internalizar essa lógica, que é complexa e exige ciência, olhar de um especialista.
No caso do RS, há centenas de prédios públicos que são uma verdadeira bomba-relógio. O Centro Administrativo Fernando Ferrari e o prédio que abriga a prefeitura da Capital são exemplos. Há muitos outros. São edificações antigas, sem PPCI, com materiais de revestimento (forro e divisórias) altamente inflamáveis. Soma-se a isso o volume de papel e as instalações elétricas deterioradas, improvisadas e que não suportam a quantidade de equipamentos eletrônicos que só faz aumentar. São poucos os prédios públicos que possuem os sprinklers, que ao detectarem fumaça automaticamente despejam água.
Todo incêndio é evitável. Em não sendo, além das vítimas, há perdas de processos, histórico, documentos, controles, inteligência, dados. Assim, os mesmos governantes que culpam reiteradas vezes o serviço público pela crise financeira, pela ineficiência, abandonam os prédios públicos, não implementam políticas de prevenção de verdade e contam com a sorte. Não está funcionando. Os sucessivos incêndios, portanto, simbolizam, sim, o improviso.
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Marcas de Quem Decide é uma pesquisa realizada há 25 anos pelo Jornal do Comércio, medindo “lembrança” e “preferência” em diversos setores da economia.
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