O futuro de Candiota, no sul do Rio Grande do Sul, segue indefinido após o desligamento da usina termelétrica Candiota 3 em 1º de janeiro de 2025, quando expirou o contrato de comercialização de energia. Apesar disso, a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) prorrogou o fornecimento de carvão para a unidade até 28 de fevereiro, ganhando tempo para que decisões estratégicas sejam tomadas. Em meio a esse cenário, o Sindicato dos Engenheiros no Rio Grande do Sul (SENGE-RS) reforça a necessidade de uma transição energética que não ignore os profundos impactos sociais e econômicos para as comunidades dependentes do setor.
Para o SENGE-RS, a transição energética é urgente, mas precisa ser planejada de forma responsável. O fechamento da usina coloca em risco centenas de empregos diretos e milhares de postos indiretos, ameaçando a sustentabilidade econômica de uma região cuja base produtiva está alicerçada na indústria do carvão. “O desenvolvimento sustentável não pode se dar à custa do desamparo social de comunidades inteiras que dependem dessas atividades”, afirma o presidente da entidade, Cezar Henrique Ferreira.
A operação da usina não apenas gera empregos diretos, mas também impulsiona uma cadeia produtiva extensa que inclui empresas de transporte, vigilância, fábricas de cimento e produtores de cal e calcário, como as indústrias de Bagé e Caçapava do Sul. Essa dinâmica econômica sustenta mais de 30 municípios da metade sul do estado, que hoje enfrentam incertezas diante da paralisação das atividades da usina.
O SENGE defende que o governo federal e os atores envolvidos priorizem medidas compensatórias robustas e a diversificação econômica da região. Uma das soluções propostas é a criação de uma medida provisória que permita a recontratação da energia de Candiota 3 como reserva no Sistema Interligado Nacional. “Essa medida é importante para garantir um período de transição, dando tempo para que novas alternativas sejam estruturadas e a economia local seja fortalecida”, reforça Ferreira.
A entidade enfatiza que uma transição energética justa exige o equilíbrio entre a preservação ambiental e a proteção das comunidades impactadas. O desafio de Candiota é emblemático para o Brasil, que precisa demonstrar ao mundo sua capacidade de buscar um futuro sustentável sem comprometer a dignidade e a segurança econômica de sua população. O SENGE-RS reafirma que o planejamento responsável e solidário é o único caminho para que o país avance em direção a uma economia de baixo carbono, garantindo um futuro mais justo e inclusivo para todos.
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