Zero Hora 06/07/2010
Enquanto finaliza os preparativos para a inauguração da Fase C da usina de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) planeja novos investimentos e reformas de usinas existentes para ampliar a capacidade de geração.
Antes da solenidade marcada para 20 de setembro, quando deverá entrar em operação o empreendimento de R$ 1,3 bilhão que irá gerar 350 megawatts (MW), engenheiros da CGTEE e da controladora Eletrobras devem se reunir para discutir o projeto de construção de uma nova termelétrica no município.
Para o presidente da empresa, Sereno Chaise, o ritmo de expansão do país impõe a necessidade de rapidez para novos investimentos em geração.
– Vai levar entre um ano e meio e dois anos para (a Fase D) ir a leilão – diz Chaise, referindo-se ao processo de licitação de venda de energia que viabilizaria o investimento.
Consideradas obsoletas, com equipamentos de até 30 anos de uso, as fases A e B passarão por reformas. A capacidade instalada original é de 446 MW, mas defeitos reduzem a geração a 120 MW, informa a estatal. A produção inferior ao que tem de entregar por força de contratos obriga a empresa a adquirir energia no mercado, operação que dá prejuízo.
Para elevar a geração a até 300 MW, a CGTEE vai investir R$ 105 milhões na reforma de equipamentos. A “meia-sola”, como o próprio Chaise define, deve estar concluída em abril de 2011 e dar vida útil de mais cinco anos às máquinas.
Como polui mais devido à tecnologia defasada e tem prazo de validade limitado, a CGTEE já começa a planejar uma futura Fase E para substituir o parque antigo. O projeto, entretanto, ainda não foi esboçado.
– Isso é para oito a 10 anos – avalia.
A usina de São Jerônimo, inaugurada em 1953, também será revitalizada. Tem capacidade de 20 MW, mas gera só 5 MW. A CGTEE está em tratativas com a Eletronorte para a transferência, de Manaus, de duas máquinas geradoras de 25 MW cada. Os equipamentos devem gerar energia em 2012.
O assessor técnico em energia da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado, José Wagner Kaehler, não compartilha da projeção de colocar a Fase C em operação em setembro.
– Contamos com a Fase C gerando comercialmente apenas em fevereiro – diz, ao entender que não haverá tempo para a finalização das obras e dos testes para operar com segurança os equipamentos chineses.
A energia gerada pela Fase C é suficiente para abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes. Caso a Fase D se viabilize, seria suficiente para uma cidade de dois milhões. Sua produção reforça a tentativa de o Estado buscar a autosuficiência energética. O RS consome hoje cerca de 3,7 mil MW, mas tem de “importar” de outras regiões de 60% a 65% da energia que consome. E as usinas promovem economicamente a Metade Sul.
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