Por José Luiz Azambuja
Presidente do SENGE-RS
A recente manifestação de Jorge Gerdau Johannpeter feita no chamado Conselhão acerca da necessidade de mais engenheiros e menos advogados, deve calar fundo nas lideranças políticas do Estado e do País. Sem dúvida a afirmativa aponta para a necessidade de mudança de rumos da educação e da formação profissional no Brasil, sem o que não conseguiremos dar seqüência de forma sustentável a estabilidade econômica alcançada nos últimos anos.
Mais do que uma simples e às vezes utópica expectativa de consciência do meio político, existe hoje a necessidade de união total das áreas de engenharia/tecnologia apontando os rumos para enfrentar o desafio de oferecer a resposta que a Sociedade Brasileira está demandando: superar os gargalos da nossa infra-estrutura e produzir em padrões mundiais com competitividade e preservação ambiental.
No binômio infra-estrutura versus produção está resumida a principal carência ao desenvolvimento nacional, que desafia a todos a superar a defasagem que a economia brasileira enfrenta justamente agora ao maturar o processo de estabilidade, em que as potencialidades nacionais foram trazidas à cena.
No entanto, é tarefa primordial das entidades de engenharia, entre as quais o Sindicato dos Engenheiros do RS, se perfilarem e apontarem a necessária inversão de prioridades. Hoje é sabido que a máquina estatal valoriza mais quem fiscaliza e quem controla do que quem produz. Muitos já constataram isso e o próprio ex-Presidente Lula assim se manifestou não faz muito.
Está na hora de mostrar que o essencial é valorizar quem produz e gera riqueza, quem agrega valor à produção, quem aumenta a produtividade e a qualidade, quem reduz as perdas. Sem dúvida quem faz engenharia tem muito a ver com isso. Aliás, está na hora de melhor reconhecer e valorizar quem tem a "arte de fazer", essência da técnica como já ensinavam os gregos.
Contrariamente à civilização moderna quem encontrou não se sabe por que, uma dualidade entre "arte” e "técnica”, os gregos designavam "tecnos" como a "arte de fazer". Assim, além de não sermos alienados, somos partícipes da solução, do saber como fazer, do fazer com conhecimento e arte.
Cada vez mais é necessário que as lideranças da engenharia estejam focadas no futuro e aproveitem o momento para cumprirem tarefas históricas que são da sua responsabilidade.
Na condição de Presidente do SENGE-RS, tarefa que assumi com muita honra e a responsabilidade de dar continuidade a um dos mais bem sucedidos movimentos de profissionais de nível universitário do País, vejo a necessidade que as entidades de classe sejam porta vozes de aspirações coletivas. A luta deve ser por idéias que ajudem a Sociedade a se promover.
Uma entidade forte, protagonista de uma jornada de inúmeras lutas e conquistas. Faça o download do livro e conheça essa história!
Quer ter acesso a cursos pensados para profissionais da Engenharia com super descontos? Preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Para realizar a sua inscrição, ao preencher o formulário a seguir, escolha o seu perfil:
Informe o seu e-mail para receber atualizações sobre nossos cursos e eventos:
Se você tem interesse de se associar ao SENGE ou gostaria de mais informações sobre os benefícios da associação, preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Para completar sua solicitação, confira seus dados nos campos abaixo: