Além das diversas conquistas obtidas com o trabalho sindical, o diretor também falou sobre outras ações, como a oferta de cursos de qualificação, criação e manutenção de convênios e parcerias com universidades, e diversas outras iniciativas.   

Em relação à negociação com a RGE, o diretor ressaltou que este Acordo Coletivo representa o maior acordo fechado pelo SENGE com uma empresa privada no RS. Trata-se de um acordo amplo, que abrange 120 representados (muitos dos quais, sócios do Sindicato), que contempla cláusula piso e demais direitos e benefícios para a categoria.   

O presidente da RGE, que é engenheiro eletricista e atua no setor elétrico há mais de 30 anos, relatou que este é seu primeiro ano no cargo e que está em suas prioridades trabalhar em primeiro lugar pela segurança dos profissionais, já que atuam em área de risco. Com experiência na área de concessão de Energia no estado de São Paulo, ele frisou que a empresa vem buscando "fazer um trabalho com excelência, mas mantendo a segurança de seus profissionais em primeiro lugar e melhorando os indicadores de continuidade de fornecimento de energia". 

Villela também reconheceu o trabalho do SENGE na representação profissional da categoria e informou que, assim como o SENGE, também está nos seus objetivos trabalhar pela capacitação e valorização dos profissionais. Informou ainda que tem valorizado os colegas por meio de cargos de gestão, que estão sendo assumidos por engenheiros. 

O diretor Diego Oliz propôs uma conexão entre sindicato-universidades e empresa, colocando-se como agente mediador nesta aproximação da entidade de ensino com a empresa a fim de promover o desenvolvimento dos profissionais e estudantes de engenharia. 

Ainda na avaliação do dirigente do SENGE, é importante destacar que uma empresa da área de Engenharia ter em seu comando um engenheiro é algo valioso que deverá refletir em resultados não só para a empresa, mas para todos os profissionais, assim valorizando a Engenharia.