O impacto socioambiental da exploração do gás de xisto é tema do documentário Gasland (Terra do Gás), de Josh Fox, que percorre as zonas mais afetadas pelo fraturamento hidráulico nos Estados Unidos, mostra como a indústria de petróleo e gás vem poluindo a água potável do povo e como as instituições políticas e reguladoras vêm sendo cooptadas a permitir e facilitar tal agressão ao meio ambiente e à saúde pública.

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Os riscos da exploração do gás xisto têm motivado diversas ações do SENGE junto ao poder público. Em dezembro do último ano, o Sindicato apresentou contribuições técnicas à Procuradoria Regional da República da 4ª Região, que foram repassadas à Procuradoria da República do Distrito Federal. Em sua representação, o SENGE pediu a suspensão dos resultados do leilão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para exploração do gás do xisto sobre três postos situados sobre aquíferos, inclusive o Guarani, através de processo que apresenta alto risco de contaminação ambiental.

As diversas manifestações contrárias ao leilão, incluindo as contribuições do SENGE, sensibilizaram o Ministério Público Federal que, no dia 2 de junho, entrou com ação civil pública pedindo a suspensão imediata dos resultados do leilão. O órgão também questionou a permissão para exploração de gás de folhelho (ou gás de xisto) na Bacia do Rio Paraná, no sul do país.