Na sexta-feira (16) o Sindicato dos Engenheiros encaminhou aos 13 candidatos à Prefeitura de Porto Alegre nas Eleições 2020 uma série de questionamentos envolvendo diversos temas importantes para a cidade visando conhecer um pouco quais as suas propostas.  Assim, a entidade dá sequência às iniciativas que vêm sendo realizadas na última década, quando promoveu encontros com os candidatos à Prefeitura da Capital e ao Governo do Estado, visando contribuir com a boa gestão e profissionalização da administração pública sob a ótica da Engenharia. 

Tendo em vista as medidas de distanciamento social necessárias à prevenção da Covid-19, as tradicionais reuniões com os candidatos na sede do SENGE foram substituídas por correspondências, nas quais solicita resposta às proposições e questionamentos a respeito de diversos âmbitos da infraestrutura municipal, saneamento, mobilidade urbana, habitação, Plano Diretor, agricultura, saúde pública, valorização das carreiras dos quadros técnicos, entre outros eixos. No segundo turno da eleição municipal, o SENGE deverá realizar o tradicional evento com os dois candidatos (as) para entrega formal do documento denominado “Pauta Mínima”, que representa a visão institucional e as contribuições relativas aos temas que envolvem a engenharia e o bem-estar dos cidadãos de Porto Alegre.

Nas correspondências, o SENGE destaca que o Rio Grande do Sul vem sofrendo queda constante no ranking comparativo com outros Estados, no que se refere aos serviços públicos fundamentais, e este cenário se reproduz no âmbito da administração de Porto Alegre. Alguns aspectos apontados como causas gerais deste quadro de dificuldades são a dívida pública, fragilizações políticas e administrativas do Estado e dos municípios, e falta de planejamento de médio e longo prazo em relação a políticas públicas.

Contribuem para as dificuldades de desenvolvimento econômico, de forma ambiental e socialmente sustentável, as deficiências nos diversos segmentos de infraestrutura. Dessa forma o Sindicato ressalta a importância de que cada município estabeleça um plano de desenvolvimento, ouvindo a sociedade organizada e, a partir da valorização dos quadros técnicos, condição básica para que se tenham projetos qualificados para a obtenção de verbas e financiamento.

“Em suma, nossas cidades carecem de mais Engenharia”, destaca o SENGE.

Leia a íntegra da carta enviada aos candidatos.