O SENGE reconhece como positiva a iniciativa do Governo do Estado em voltar a contratar engenheiros, mesmo que de forma emergencial, para atuar nos projetos da Secretaria de Infraestrutura e Logística, área que apresenta enormes carências e fortes demandas. São contratações importantes para o desenvolvimento do nosso Estado, que vive um momento de aquecimento motivado por investimentos públicos e pela urgência de melhorias.
No entanto, em diversas oportunidades, o SENGE tem manifestado ao Estado e às Empresas e Fundações a ele vinculadas, sua preocupação com o salário que a administração pública estadual, a partir de editais, tem oferecido às categorias profissionais representadas: R$ 2.720,37 para jornada de 40 horas. São valores muito aquém do piso da categoria (R$ 5.598,00) e dos vencimentos pagos pela iniciativa privada.
O Sindicato defende que esta situação pouco contribui para a atração e retenção dos profissionais, dentro das expectativas e dos desafios que a SEINFRA e demais instituições públicas pretendem alcançar, interferindo diretamente na qualidade dos serviços oferecidos à sociedade.
Esta limitação salarial, que não é exclusividade da SEINFRA, se verifica em todas as empresas e fundações da esfera pública estadual, implicando em enormes dificuldades de recomposição dos quadros técnicos de engenheiros de todas as modalidades, além de geólogos, geógrafos e meteorologistas.
A solução para este problema está diretamente vinculada à possibilidade do Estado recompor o piso da categoria e estabelecer carreiras específicas para estes profissionais, tanto na administração direta como indireta, possibilitando a eles permanecerem e evoluírem nos quadros.
Vale lembrar algumas atribuições dos profissionais a serem contratados, todas essenciais para a qualidade que a sociedade espera do serviço público. Confira: fiscalizar obras e serviços realizados por terceiros; supervisionar a execução de obras de construção e conservação de rodovias, portos e aeroportos; analisar projetos e dar parecer técnico quando solicitado; exercer atividades de planejamento, gerenciamento, implantação, manutenção, fiscalização e controle no que se refere à engenharia e à infraestrutura de transportes; efetuar estudos e pesquisas de engenharia de tráfego, traçados de rodovias, estruturas e pavimentos; elaborar projetos e traçados de rodovias, portos, aeroportos, drenagem, obras de arte, pavimentação e sinalização; acompanhar e realizar medições de serviços prestados por empreiteiros; elaborar projetos de Rede Lógica, STV, telefonia, subestação, rede de baixa tensão, extensão de rede, SPDA, entrada e medição de energia elétrica; participar da elaboração de cláusulas de natureza técnica e termos de referência dos editais de licitações públicas.
O SENGE reitera o compromisso histórico da sua categoria com o desenvolvimento e com o interesse público, que estão necessariamente relacionados à valorização profissional, através de carreiras estáveis e remuneração condizente ao mercado de trabalho, o que qualifica os quadros funcionais e constrói um cenário positivo para a atuação dos colegas que ingressarão neste desafio.
Marcas de Quem Decide é uma pesquisa realizada há 25 anos pelo Jornal do Comércio, medindo “lembrança” e “preferência” em diversos setores da economia.
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