O governo do Estado espera prevenir os efeitos da estiagem com um Plano Estadual de Irrigação. "Estamos cumprindo todas as etapas preparatórias para receber os recursos da União", explicou o diretor do Departamento de Irrigação da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Paulo Paim. Há previsão de que um convênio seja assinado no próximo mês e, até o final do ano, seja construído o projeto.
"A estiagem se ameniza de duas maneiras: a partir de planejamento de como utilizar a água e através de ações especificas, como construção de açudes e cisternas. O plano vai organizar melhor as medidas do Estado", explicou Paim. De acordo com ele, o mapa da seca mudou. "Até esse verão, as nossas estiagens castigavam muito a Metade Sul, mas agora passou para o Noroeste e o Nordeste. Isso indica como um planejamento é importante para cobrir o Estado como um todo", alertou Paim. "Não podemos ter uma política de saneamento e de irrigação separadas", acrescentou.
Conforme a secretaria estadual, em 2011, foram construídos 450 açudes em 90 municípios gaúchos, totalizando um investimento de R$ 4,9 milhões. Estão em execução outros 302 açudes, em 56 municípios, com recursos de aproximadamente R$ 3,3 milhões.
Mais 433 açudes já foram licitados e eles devem beneficiar 105 cidades, com investimento de R$ 11 milhões. Este ano, o governo dá continuidade às obras das barragens dos arroios Jaguari e Taquarembó. Está prevista também a execução de obras de 75 novas redes de abastecimento de água em áreas rurais, cujos projetos estão em desenvolvimento.
Nos últimos dias, o secretário de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Busato, conheceu tecnologias utilizadas em Israel, que podem servir como modelo para o Rio Grande do Sul. Ele fez parte de uma comitiva, integrada também pelo secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi. Na cidade de Netânya, por exemplo, toda a água usada na agricultura é proveniente da reciclagem do esgoto e da chuva. O local tem 42 mil habitantes. "Com o apoio do governo, os agricultores formaram uma cooperativa autossustentável para a distribuição de água potável e para a agricultura irrigada", disse Busato.
Correio do Povo
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