A Engenharia é dinâmica e fundamental para o progresso da sociedade, e os profissionais dessa área desempenham um papel crucial na inovação e no desenvolvimento tecnológico. Nesse contexto, o SENGE-RS se estabelece como um ambiente de apoio essencial para engenheiras e engenheiros gaúchos, promovendo iniciativas que visam à valorização e ao reconhecimento desses profissionais em todas as suas modalidades.

Aliás, em um mundo onde as relações de trabalho estão em constante evolução, o SENGE-RS se destaca como uma instituição atenta às transformações do mercado, buscando garantir melhores condições laborais, o cumprimento da legislação e o avanço na carreira dos seus associados.

Nessa semana, a Zero Hora publica, em um caderno especial sobre o South Summit, um artigo especial em que destacamos como o Sindicato dos Engenheiros tem atuado para apoiar os profissionais que são os protagonistas da inovação e empreendedorismo.

Para conferir a publicação clique aqui, ou leia conteúdo na íntegra abaixo:

SENGE-RS: ambiente de apoio à engenheira e ao engenheiro gaúcho

Entidade promove iniciativas para valorização e reconhecimento dos profissionais de Engenharia de todas as modalidades.

Nos últimos anos, as relações de trabalho passaram por muitas mudanças, e com os profissionais de Engenharia não foi diferente. É o que aponta o presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul (SENGE-RS), Cezar Henrique Ferreira. Conforme o dirigente, dos mais de 17 mil associados vinculados à entidade atualmente, cerca de 23% são engenheiros empreendedores, profissionais esses que são autônomos, liberais ou que se relacionam com a cadeia produtiva sob alguma modalidade contratual diferente do trivial contrato CLT, o que sinaliza transformação no modo de atuar. Estes trabalhadores compõem um cenário amplo que contempla todas as modalidades da Engenharia, da civil, à agronômica, mecânica, elétrica e todas as outras.

Entidade fundamental em qualquer democracia, o sindicato exerce o papel de lutar pelos interesses dos profissionais que representa, buscando melhores condições de trabalho, o cumprimento da legislação, a conquista de avanços e reconhecimento desses trabalhadores. Ou seja: tem função positiva tanto para os trabalhadores como para os empregadores e a sociedade. “Aumentamos 30% o número de acordos e convenções coletivas nos últimos três anos, o que permitiu defender os direitos de muitos engenheiros” – comenta Ferreira.

Outro olhar atento é em relação aos futuros engenheiros. Tanto é que são mais de dois mil sócios-estudantes associados ao Sindicato. Para isso, a entidade investe na parceria com universidades, oferta de descontos em graduação e pós-graduação, e outros benefícios.

A nova Diretoria empossada em dezembro de 2023, com diálogo e visões de futuro, renovou 25% da sua gestão, ampliando a participação de mulheres e profissionais ligados ao ambiente de empreendedorismo e à inovação. “Praticamos um formato de sindicalismo adequado a essas novas realidades, com o objetivo de acolher e atender toda a categoria, independente da modalidade de Engenharia e do formato da contratação. Esse é um dos nossos norteadores”, reforça Ferreira.

Para o vice-presidente do SENGE-RS, João Leal Vivian, a ação sindical em um mundo em transformação é o maior desafio, e a implantação do Programa Engenheiro Empreendedor e do Núcleo Jovem Engenheiro vêm com o objetivo de agregar à cadeia produtiva, reorganizando e ampliando o escopo de serviços, benefícios e produtos com o foco nesse público. “Ampliamos o trabalho de base, reforçando a cultura do pertencimento, do associativismo, do sindicalismo, com entrega de valores ao associado e demais representados”.

Sobre as mudanças nas relações de trabalho, Vivian acrescenta que o SENGE-RS está atento a essas modernizações, mas também ao “falso empreendedorismo”, e tem oportunizado estruturas e ambientes de acolhimento e proteção para todos, independente do modelo de contratação. “Para isso, esses engenheiros e engenheiras precisam participar ativamente da sua entidade representativa, de forma que possamos alinhar a ação sindical a este novo cenário”, salienta Vivian.