O governo editou no dia 8 de agosto a Medida Provisória 575, que desonera investimentos em Parcerias Público-Privadas (PPPs) e amplia a possibilidade de os Estados participarem desses empreendimentos. Trata-se de uma das iniciativas do pacote de estímulo ao investimento que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar ao longo deste mês, para combater a perspectiva de baixo crescimento econômico.
As PPPs são associações entre empresas privadas e governo para viabilizar empreendimentos que não se sustentariam só com a cobrança de taxas ou tarifas. Por exemplo, uma obra de saneamento cujo retorno não seria alto suficiente para atrair um investimento privado. Nesse tipo de projeto, o governo se compromete a pagar uma contraprestação mensal ao sócio privado e assim viabilizar a obra ou serviço.
Uma das queixas das empresas era que a contraprestação paga pelo setor público entrava como receita e por isso era tributada. A MP editada hoje permite que esse dinheiro seja desconsiderado para efeito de recolhimento de Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e PIS-Cofins. Essa mudança já havia sido anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em junho passado. Na última segunda-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reiterou o pedido de desoneração na conversa que teve com o ministro no Palácio dos Bandeirantes.
Outra mudança que havia sido anunciada por Mantega em junho e que foi concretizada agora é a autorização para que os Estados comprometam até 5% de suas receitas líquidas com o pagamento de contraprestações em PPPs. Hoje, esse limite é 3%. A MP trouxe, porém, uma novidade em relação ao que o ministro havia anunciado. Ela prevê que o Tesouro Nacional pode fazer repasse aos Estados quando a necessidade de pagamento de contraprestações supere os 5%.
A mudança nas PPPs amplia o cardápio de instrumentos financeiros que os Estados podem utilizar para investir. Ela faz parte de outras iniciativas já adotadas para estimular os governadores a ampliar os investimentos e, assim, ajudar o setor público a puxar a taxa de crescimento. No ano passado, o Tesouro Nacional autorizou as unidades da Federação a aumentarem o seu endividamento em R$ 40 bilhões. Em junho, o BNDES anunciou linhas de crédito de R$ 20 bilhões para tocar projetos nos Estados. E amanhã o governo pretende anunciar uma nova rodada de ampliação de limites de endividamento, na qual São Paulo deverá ser beneficiada com mais R$ 10 bilhões.
Estadao.com.br
Aproveite os descontos e promoções exclusivas para sócios do SENGE na compra de equipamentos, periféricos e serviços da DELL Technologies.
Uma entidade forte, protagonista de uma jornada de inúmeras lutas e conquistas. Faça o download do livro e conheça essa história!
Quer ter acesso a cursos pensados para profissionais da Engenharia com super descontos? Preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Para realizar a sua inscrição, ao preencher o formulário a seguir, escolha o seu perfil:
Informe o seu e-mail para receber atualizações sobre nossos cursos e eventos:
Ao fornecer seu dados você concorda com a nossa política de privacidade e a maneira como eles serão tratados. Para consulta clique aqui
Se você tem interesse de se associar ao SENGE ou gostaria de mais informações sobre os benefícios da associação, preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Ao fornecer seu dados você concorda com a nossa política de privacidade e a maneira como eles serão tratados. Para consulta clique aqui
Para completar sua solicitação, confira seus dados nos campos abaixo: