O estudo sobre a minimização do efeito das cheias nas cidades cercadas pela Bacia do Rio dos Sinos foi tema de reunião na sexta-feira (26), no SENGE.

O vice-presidente do Sindicato, José Luiz Azambuja, recebeu o superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto, entidade que coordenou o levantamento que tem como objetivo entender como o fenômeno assola a Região Metropolitana. O diagnóstico foi realizado em conjunto com o consórcio integrado pela Cohidro Consultoria, Encop Engenharia e MJ Engenharia.

O trabalho faz avaliações e apontamentos, focando na apresentação de propostas e soluções para mitigação dos efeitos da chuva a partir da simulação de cenários. As análises foram baseadas em estudos hidrológicos, mapas de inundações e interferências do Sinos em áreas urbanas.

Um total de R$ 7 bilhões é o saldo da conta preliminar dos prejuízos nas 32 cidades  que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos caso não sejam tomadas providências contra as cheias na região em até 30 anos. Os danos afetarão edificações residenciais, comerciais, industriais e públicas. A projeção tem como base a atual realidade demográfica, observando o crescimento urbano planejado nos planos diretores de cada cidade, com impermeabilização do solo e aumento de vazões na calha do rio, o que pode aumentar ainda mais os eventos de cheia e causar mais prejuízos.

O estudo levou em consideração especialmente Sapucaia do Sul (arroio José Joaquim), Esteio (arroios Esteio e Sapucaia), Canoas e Nova Santa Rita. Porém, dados sobre a situação de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga e Portão também foram considerados.