Além dos compromissos assumidos com os cidadãos durante a campanha, os prefeitos eleitos ontem e também aqueles que ainda dependem do segundo turno precisam incluir uma nova meta em suas administrações, juntamente com o atendimento das tradicionais demandas nas áreas de saúde, educação, mobilidade urbana e outros setores essenciais: tornar suas cidades lugares agradáveis para as pessoas. Parece um tema menor diante das reconhecidas carências dos municípios brasileiros que ainda possuem bolsões de miséria, subabitações, trânsito caótico, esgoto a céu aberto, iluminação deficiente, ensino pouco qualificado e – o mais agudo dos problemas – mau atendimento de saúde. Mas não é. Sem perder o foco nas urgências, é possível, sim, fazer de cada cidade um lugar mais civilizado, mais moderno, mais amigável para seus habitantes e para seus visitantes.
As cidades brasileiras precisam se reinventar, a exemplo do que está ocorrendo com o Rio de Janeiro, que está se modernizando e superando ranços imperiais para aproveitar todo o seu potencial de belezas naturais e da alegria de seu povo. As cidades têm o dever de atender os anseios culturais de suas populações, com alternativas compatíveis com as demandas de todas as suas camadas sociais. Os habitantes das cidades brasileiras merecem receber de seus administradores total atenção, serviços públicos orientados para a facilidade e não para a dificuldade, sinalização adequada nas ruas e praças, espaços públicos amplos, limpos e seguros; parques, museus, centros culturais; cuidados com a poluição do ar, com áreas verdes, com limpeza de ruas, calçadas e terrenos baldios.
A cidade é o lar de muitas pessoas, tem que ser aconchegante, confortável, bonita e inclusiva para todos. Ninguém pode ser marginalizado ou maltratado. Todos os cidadãos devem ter os mesmos direitos e deveres, mas as parcelas historicamente excluídas devem ser compensadas por ações públicas suportáveis pela coletividade.
Este desafio adicional de tornar as cidades mais humanas não pode recair unicamente sobre os novos prefeitos, embora lhes caiba a missão de liderar ações neste sentido. Também é atribuição dos parlamentares recém eleitos ou reconduzidos a seus cargos. Prefeitos e vereadores devem entender que representam populações inteiras e não apenas os eleitores que neles votaram. Não se espera deles que mudem o destino de seus municípios de um dia para o outro, até mesmo porque todos enfrentam reconhecidas dificuldades orçamentárias. O que se deseja é que dediquem parte dos próximos mandatos para pensar no bem-estar dos cidadãos. E que ajam neste sentido.
Editorial Zero Hora
08.10.12
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