Este é o nome da grande plenária realizada na quarta-feira, dia 22 de dezembro, no Auditório do CREA-RS em Porto Alegre, promovida de forma conjunta pelo SINDIÁGUA, SENGE-RS, Assembleia Legislativa, CREA, SICEPOT, SINDARS e Setorial de Meio Ambiente/Núcleo de Saneamento PT-RS.

Entre os objetivos do evento destacou-se a intenção de formar opinião sobre um contexto onde grandes empresas buscam controle das reservas hídricas, ante a universalização da saúde e dos serviços de saneamento, a despeito do desenvolvimento sustentável. Também, identificar os movimentos de privatizações e municipalização no País, a corrupção e o desmonte das Estatais como forma de inaugurar e manter alguns compromissos específicos sob o interesse do mercado.

Além disso, aprofundar argumentos sobre o Programa de Governo de Tarso Genro, que demonstre a recuperação da CORSAN como instrumento importante de promoção do sistema público estadual de saneamento, junto com os municípios, bem como fortalecer a participação e integração dos quadros funcionais do Estado e dos municípios, como um setor importante para melhor suportar a gestão pública e assegurar melhores serviços à população gaúcha.

Sobre sua participação no evento, o presidente do SENGE José Luiz Azambuja, afirma que defende o fortalecimento da CORSAN no Sistema Estadual de Saneamento. A empresa tem ajustes a serem feitos, precisa melhorar em vários aspectos mas, ela é responsável pelos ótimos resultados no abastecimento de água no RS, e não é responsável pelos números vergonhosos na coleta e tratamento de esgotos, pois sequer havia previsão disso nos contratos de concessão antigos.

A CORSAN tem quadros técnicos qualificados, precisa ser fortalecida e modernizada, com recursos para melhorar as condições de trabalho. Saneamento é dever do Estado, que precisa manter o controle público dada a essencialidade deste serviço. Temos um sistema inteligente, o subsídio cruzado, e precisamos desenvolver uma política estadual que permita complementar as atuações e parcerias do Governo Federal, Estado e Municípios na implementação de projetos para universalizar o saneamento básico. Azambuja afirma, que para tanto, os novos dirigentes da Companhia deverão implantar um modelo de gestão que ratifique o que preconiza o Plano de Governo de Tarso Genro, modernizando e qualificando ainda mais a empresa, atendendo com equilíbrio e competência o interesse público.

O SENGE também foi representado pelo seu diretor José Homero Finamor que detalhou em sua apresentação a posição do Sindicato.

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