Depois de três trimestres consecutivos de crescimento, o Índice Nacional de Expectativas do Consumidor (Inec) para o primeiro trimestre de 2010 registrou queda de 1%, na comparação com os três meses anteriores, segundo os dados apurados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Apesar da queda, a CNI destacou que o índice permanece em patamar elevado, de 116,0 pontos, o segundo maior da série desde 2001, superado apenas pelos últimos três meses do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2009 (106,3 pontos), o índice marcou avanço de 9,7 pontos.
No período, o único componente do Inec que mostrou crescimento mais substancial foi o índice de endividamento, que passou de 107,2 pontos, para 111,8 pontos, entre o último trimestre de 2009 e o primeiro de 2010.
Dentre os maiores recuos destacam-se a Expectativas de evolução da própria renda, que passou de 119,6 pontos para 114,6 pontos, e expectativas de inflação, saindo de 117,0 pontos para 115,5 pontos. O índice de Compras de bens de maior valor também perdeu, de 117,1 pontos para 112,7 pontos.
Já os índices de expectativa de desemprego (de 127,6 para 128,5 pontos) e situação financeira (de 117,4 pontos para 117,9 pontos) permaneceram estáveis.
Na análise da CNI, no entanto, o conjunto desses índices continua a refletir o otimismo do consumidor, já que todos, com exceção da expectativa de evolução de inflação, estão superiores às suas médias históricas.
Sobre o destaque do período, que foi a evolução do endividamento dos consumidores, a instituição afirma que, "acompanhada da melhora na situação financeira, mostra que os consumidores estão saneando suas finanças, abaladas durante a crise do ano passado".
"A manutenção do otimismo dos consumidores em patamar elevado, apesar do recuo, sugere que há espaço para a manutenção do elevado ritmo de crescimento do consumo das famílias, que vem dando estímulo à produção industrial nos últimos meses", concluiu a CNI, no documento.
(Vanessa Dezem | Valor)
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