O Plano Safra Estadual deste ano vai contar com um total de R$ 2,4 bilhões em crédito para os agricultores gaúchos. Só o Banrisul vai liberar um crédito de R$ 1,7 bilhão. O restante virá dos demais bancos do Sistema Financeiro Gaúcho, o BRDE e Badesul, além de recursos do orçamento das secretarias do Estado.
O anúncio foi feito no dia 12 de julho, em cerimônia no Palácio Piratini. Além do crédito, o governo apresentou uma série de programas para incentivar o setor agropecuário. O principal deles está na prevenção e combate aos efeitos da estiagem, que tem como ações o Plano Diretor de Irrigação e crédito para investimentos nos equipamentos.
O governador do Estado, Tarso Genro, salienta que o objetivo é aumentar a área irrigada nas lavouras gaúchas e prevenir os impactos de futuras secas.
– Temos o plano de irrigarmos, em 4 anos, 30% das lavouras de milho do Estado, o que nos tornaria autossuficientes. Nós contamos com estes recursos no ano que vem e contamos com a melhora do clima – ressalta.
Os agricultores avaliam que o Plano está adequado, mas o presidente da Fetag alerta para dificuldades de acesso ao crédito. Élton Weber lembra que muitos produtores foram prejudicados pela seca e aumentaram o endividamento.
– O que precisamos acompanhar de forma mais efetiva é a questão do acesso a esses recursos do Plano Safra Estadual e Nacional, dos agricultores que tiveram dificuldades com a seca e que hoje tem problemas com dívidas e renegociações – reforça.
O coordenador da Fetraf-Sul também avalia que é preciso ver como será feito o acesso ao crédito aos agricultores. Celso Ludwig lembra também que ainda faltou uma medida para contemplar os problemas de energia elétrica no campo.
– Precisamos de uma solução para o endividamento a nível nacional e no Estado precisamos de soluções na questão da energia elétrica para que o agricultor tenha uma energia de qualidade no campo. E o principal é garantir agora que todos tenham acesso aos recursos – enfatiza.
O governo gaúcho também assinou termo de adesão ao novo Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal. O novo modelo prevê que todos os Estados devem assinar o termo de adesão, em substituição a convênios, como era feito anteriormente.
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