O Sindicato dos Engenheiros do RS deu um importante passo no cumprimento da sua meta institucional de promover o debate dos temas estruturais necessários para o desenvolvimento do Estado, e participar da construção das ideias e da materialização dos projetos. Participando da Câmara Temática de Infraestrutura do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Estado através do Fórum de Infraestrutura das Entidades de Engenharia, o SENGE apresentou em junho estudo que propõe a universalização dos serviços de saneamento básico em todo o Rio Grande do Sul.
Após tramitar por diversas etapas de avaliação e ajustes, incluindo um Café da Manhã realizado no SENGE no dia 16 de outubro (foto) a proposta teve sua redação final chancelada por todas as entidades que compõem o Fórum e homologada pelo chamado “Conselhão” em reunião no dia 17. No relatório final da Câmara Temática constará o projeto que seguirá ao Governador Tarso Genro.
Desenvolvido pelo engenheiro Humberto Sório, o Projeto de Universalização dos Serviços de Saneamento propõe uma matriz financeira capaz de suprir de volumosos recursos o fundo específico previsto na Política Estadual de Saneamento (Lei 12.037 em vigor desde 2003), e enumera cada uma das fontes de financiamento, minimizando drasticamente o impacto que a ligação às redes causa nas contas de água dos usuários.
O Rio Grande do Sul possui 496 municípios, e cerca de 20% deles apresentam tratamento e abastecimento de água precários ou inexistentes. Além disso, 90% não têm sistemas adequados de tratamento e disposição final de esgotos domésticos. Esse cenário deve-se aos elevados custos de implantação de sistemas de tratamento de esgotos e a inviabilidade econômica dos pequenos municípios para investimentos economicamente atrativos. Para reverter isso sem a adoção de um “modelo inovador” como a universalização, as alternativas “disponíveis” são duas: repasse dos custos para o usuário final ou investimentos a fundo perdido, em ambos os casos, incapazes de produzir efeitos, nem mesmo a longo prazo.
Segundo José Azambuja, presidente do SENGE/RS, “o financiamento dos investimentos em saneamento básico devem ser oriundos de um fundo próprio para esse fim, para que o impacto financeiro no usuário final possa ser absorvido economicamente ao longo dos anos”.
Na foto da esquerda para a direita:
Nanci Begnini Giugno presidente da ABES/RS
Guilherme Barbosa da Secretaria de Habitação e Saneamento do RS
José Luiz Azambuja presidente do SENGE
Arnaldo Dutra presidente da CORSAN
Alexandre Wollmann diretor do SENGE
Acompanhe e participe das páginas do SENGE nas redes sociais:
www.facebook.com/sindicatodosengenheiros
twitter.com/senge_rs
Acesse nosso blog:
www.construindoideias.org.br
Uma entidade forte, protagonista de uma jornada de inúmeras lutas e conquistas. Faça o download do livro e conheça essa história!
Quer ter acesso a cursos pensados para profissionais da Engenharia com super descontos? Preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Para realizar a sua inscrição, ao preencher o formulário a seguir, escolha o seu perfil:
Informe o seu e-mail para receber atualizações sobre nossos cursos e eventos:
Se você tem interesse de se associar ao SENGE ou gostaria de mais informações sobre os benefícios da associação, preencha seus dados a seguir para que possa entrar em contato com você:
Para completar sua solicitação, confira seus dados nos campos abaixo: