Nesta quarta-feira (2) o presidente do SENGE, Alexandre Wollmann, o vice-presidente, Luiz Schreiner, e o diretor de Negociações Coletivas, Diego Oliz, estiveram reunidos com o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, e o secretário adjunto, Artur Lemos, também presidente do Conselho de Administração da CEEE. O objetivo do encontro foi tratar de questões relativas aos quadros técnicos da Sulgás, CRM e CEEE, empresas ligadas à pasta.

O secretário Redecker informou que o entendimento do Governo do Estado é o de que a CRM e a CEEE precisam reduzir seus quadros de forma a buscar o equilíbrio econômico-financeiro, ao contrário da Sulgas que precisa ampliar seu corpo técnico a partir da realização de concurso público de forma a viabilizar seu projeto de expansão.

Em relação à CRM, o presidente do Sindicato manifestou contrariedade com a forma como foram realizados os desligamentos de servidores de carreira, exatamente no dia seguinte à assinatura do Acordo Coletivo da categoria, sem qualquer rito administrativo ou justificativa, impossibilitando inclusive a opção pelo recebimento de abono por afastamento previsto no próprio Acordo. Wollmann pediu a intermediação do secretário na reconsideração das demissões, para evitar que resulte em novos passivos trabalhistas à Companhia. Redecker se comprometeu em analisar a questão junto às assessorias jurídicas da Secretaria e da CRM.

Na sequência, o presidente Wollmann informou o andamento das tratativas do Acordo Coletivo dos profissionais da CEEE, que será deliberado em Assembleia na próxima terça-feira (08), onde a empresa não apresentou avanços sequer em cláusulas que não representam impacto econômico, como é o caso do auxílio ao Plano de Saúde. O dirigente do Sindicato também alertou sobre a ocupação de cargos técnicos por profissionais sem habilitação, descumprindo a legislação, e que a gestão da empresa não tomou providências mesmo tendo sido notificada sobre a questão.

Por fim, sobre os rumores de demissões na CEEE, Wollmann falou sobre o clima de insegurança que toma conta do quadro de funcionários, o que é totalmente prejudicial especialmente neste momento em que a empresa precisa contar com o trabalho e a união de esforços para se manter dentro dos indicadores exigidos pelo novo contrato.

O vice-presidente Luiz Schreiner e o diretor Diego Oliz informaram ao secretário Redecker que foram procurados por colegas da CEEE em condições de serem desligados da empresa, e estes apresentaram sugestões de melhorias para tornar o Plano de Desligamento Incentivado – PDI mais atraente para os trabalhadores, e mais interessante para Companhia, porque seria pago de forma parcelada ao longo do tempo, evitando desta forma, o desembolso imediato de um grande volume de recursos necessários para investimentos e a criação de novos passivos trabalhistas à empresa.