A iniciativa foi promovida pelo CREA e contou com a presença do presidente da entidade, Mevis Barrios Jr, do jornalista Moisés Mendes, do folclorista e compositor de músicas gaúchas, Bagre Fagundes e da professora Virgínia do Rosário.

A obra aborda a passagem de um peculiar padre argentino por Alegrete, que mais tarde revelou-se como Ernesto Che Guevara em fuga disfarçada pelo sul do país em direção a Bolívia, meses antes de sua captura e morte. A revelação final de sua identidade é envolvida em mistérios que se desenrolam em três países.

O autor busca relatar fatos históricos, quase todos ocorridos na cidade de Alegrete, tentando fugir dos “vícios” trazidos pelas ciências exatas e a sua profissão de engenheiro. A obra entra nas relações humanas, trazendo fatos pitorescos, com ironia, em todas as fases de sua vida, sem fugir de temas políticos.

Natural de Alegrete, o engenheiro civil José Ascânio Vilaverde Moura formou-se pela Universidade Federal de Santa Maria em 1976 e é um dos fundadores da Sociedade de Engenharia e Arquitetura de Alegrete, entidade da qual foi presidente por várias gestões. Foi também conselheiro da Câmara Especializada de Engenharia Civil. Atualmente é inspetor chefe da Inspetoria do CREA/RS em Alegrete, uma das primeiras inspetorias criadas no Estado e integrada à política de interiorização do Sistema.

O engenheiro também teve efetiva participação na interiorização da FEPAM, especialmente em Alegrete, bem como na criação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente no início do ano 2000.  Incentivou e participou da criação de vários Comitês de Bacias no RS, entre eles o Comitê do Rio Ibicuí, como agente político do Departamento de Recursos Hídricos da SEMA-RS.