Mesmo que o Segundo Turno ainda precise acontecer em 50 cidades de 19 estados brasileiros, incluindo Pelotas no Rio Grande do Sul, é possível afirmar que os resultados das Eleições Municipais 2012 demonstraram que o eleitor vem mudando, tornando-se mais cauteloso e responsável. Com raras exceções, desta vez não vingaram como em outras oportunidades as candidaturas do tipo esculacho, estrondosos “sucessos” nos programas eleitorais e redes sociais, mas que nas urnas se revelaram fracassos retumbantes, e isso é muito bom.
Também é cedo para celebrarmos um definitivo amadurecimento do processo eleitoral, mas ao que parece, o cidadão brasileiro cansou e resolveu agir. Fomos brindados nos últimos anos com episódios marcantes na política e consequentemente na sociedade, que contribuíram de maneira decisiva nesta, oxalá durável, retomada da cidadania. As eleições da semana passada foram as primeiras sob a força da Lei de Ficha Limpa que não apenas escancarou as marcas de corrupção e improbidade praticadas por dezenas de políticos e servidores, como também impediu que os mesmos viessem a se apresentar incólumes no pleito de 2012. Mesmo que diversos recursos ainda estejam pendentes no Supremo Tribunal Federal, a nova Lei atrapalhou os projetos de muita gente, e parece que a população já percebeu e entendeu seus efeitos.
Da mesma forma, merece destaque a renovação verificada nas Câmaras de Vereadores. Porto Alegre é um bom exemplo, pois quase a metade dos eleitos no dia 7 de outubro não detinha mandato parlamentar na casa. Sem falar na evidente qualificação a partir de nomes de peso que passam a integrar o legislativo municipal.
O trabalho da Justiça Eleitoral é talvez o ponto alto de todo o processo. Mais uma vez a população contou com a eficiência das urnas eletrônicas, com o trabalho voluntário de presidentes e mesários, e com a capacidade dos juízes eleitorais e dos milhares de servidores para que os resultados viessem à tona apenas algumas horas após o fechamento das urnas. Sem exagero, o trabalho dos TSE e TREs foi simplesmente perfeito. Há muitos anos as eleições no Brasil se tornaram um referencial tecnológico a nações do mundo inteiro, inclusive aos países desenvolvidos.
Por fim, enquanto torcemos para que a tão propalada Reforma Política torne-se realidade, com o necessário enxugamento do gasto de dinheiro publico nos legislativos em todos os níveis, resta-nos exercer o direito de controle, facilitado em muito pela novíssima Lei da Transparência, instrumento eficaz e poderoso para o acompanhamento da atividade parlamentar e do Executivo.
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