A presidente Dilma Rousseff disse na última quinta-feira, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o governo pretende lançar um programa para reduzir o custo da energia elétrica. A redução do custo, segundo ela, se dará por meio da diminuição dos encargos setoriais que oneram a energia. “Essa redução de custo é a única forma que temos para enfrentar as décadas que virão”, afirmou. “Iremos fazer um conjunto de medidas para reduzir o custo da energia baseado na reversão das concessões depois de vencido o prazo.”
Segundo Dilma, após colocar o País no caminho da redução das taxas de juros e da queda na relação entre dívida líquida e PIB, a prioridade do governo é aumentar os investimentos em infraestrutura para garantir competitividade e desenvolvimento, além de reduzir custos de produção. A presidente disse que competitividade significa garantir emprego e renda para os brasileiros. “Elevar a competitividade é condição para que a gente garanta, de forma sustentável, os níveis de emprego, de renda e a prestação de serviços sociais de qualidade a todos brasileiros e brasileiras. Nem sempre a competitividade significa isso, mas é impossível ter isso sem competitividade. Nós não seremos um País justo se não formos capazes de ser um País competitivo”, afirmou a presidente.
Após a reunião, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu que uma redução entre 10% e 15% na tarifa de energia elétrica é um bom número para ajudar a recuperar a competitividade da indústria brasileira. “A tarifa de energia elétrica no Brasil é muito cara”, criticou Andrade, que afirmou desconhecer qual o percentual de redução em estudo pelo governo. Dados da CNI informam que, ao custo médio de R$ 330,00 por megawatt/hora, a tarifa de energia elétrica para a indústria no Brasil é a quarta mais cara do mundo – atrás apenas da italiana, turca e tcheca -, o triplo da tarifa de os Estados Unidos e Canadá e o dobro da cobrada na China, Coreia do Sul e França. Em sua primeira participação como integrante do Conselhão, o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, também festejou o anúncio sobre a redução dos custos de eletricidade e outros anúncios feitos na reunião.
Em um discurso de 45 minutos, Dilma disse que o governo está focado na desobstrução dos gargalos logísticos, energéticos e de custo que dificultam o desenvolvimento. E citou o programa de estímulo à indústria nacional, o Brasil Maior, lançado, segundo ela, quando as condições da economia “eram bastante adversas”. Para a presidente, não só o programa permite a melhoria da capacidade competitiva, mas também a relação entre as taxas de juros e de câmbio. “Ao mesmo tempo que promovíamos desonerações tributárias, aprimorávamos mecanismos de defesa dos interesses dos produtores nos fóruns internacionais, adotávamos uma política de preferência de produtos e serviços nacionais na compras governamentais. Nós mudamos a relação entre juros e câmbio. Hoje os juros têm um patamar mais civilizado, e o nosso câmbio não está na situação que estava há um ano”, disse.
Para Dilma, o foco do governo agora é ampliar os investimentos em logística, especialmente em ferrovias, portos e aeroportos, e energia. Para ela, o governo e a iniciativa privada têm de trabalhar juntos para “dotar o Brasil de uma infraestrutura capaz de reduzir os custos de produção e tornar o País mais competitivo”. A presidente disse que, até a metade de setembro, o governo anunciará o modelo de concessão de portos e aeroportos. Segundo Dilma, além de garantir um padrão dos serviços aeroportuários, o governo terá de cuidar dos aeroportos regionais, levando em conta critérios de movimentação econômica, turísticos e acessibilidade. Ela disse que, em alguns casos, o governo terá de subsidiar o funcionamento desses aeroportos. Portos, segundo Dilma, é uma das questões mais estratégicas do País. Outra ação do governo na área de infraestrutura é na ferrovias. Dilma disse que o governo vai resgatar as ferrovias.
Correio do Povo
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