02/06/2010

Desemprego cai para o menor nível de abril

Estimulado pelo ritmo mais forte de retomada da economia, o mercado de trabalho segue aquecido. Todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas – incluindo Porto Alegre – registraram as menores taxas de desocupação para meses de abril desde o começo da série histórica da pesquisa, há oito anos.

A média nacional de desemprego ficou em 7,3% da população economicamente ativa, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem o levantamento. A capital gaúcha tem a menor taxa, de 5,4%, entre as regiões avaliadas – também São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife. De acordo com o IBGE, na Grande Porto Alegre havia 103 mil pessoas desocupadas no mês passado, para 1,79 milhão de ocupados.

Em geral, a pesquisa revelou número significativo de vagas criadas, renda em ascensão e emprego com carteira assinada recorde. Os dados positivos reforçam a tendência de que 2010 será o melhor ano, na história recente, do mercado de trabalho. Lauro Ramos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aposta em taxa abaixo dos 6% em dezembro, mês em que historicamente se registra volume de desemprego mais baixo. A menor taxa da série no país – 6,8% – foi verificada no último mês de 2009 e de 2008. Em Porto Alegre, foi de 4,3% em dezembro de 2009 e em janeiro de 2010.

Na avaliação do economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, a queda na taxa de desemprego em abril é mais um dado que reforça a análise de que o atual bom desempenho econômico brasileiro não deve passar por maiores mudanças no curto prazo. Para o especialista, por meio da observação dos dados de emprego e renda, é possível constatar que uma eventual desaceleração da economia tende a ser vista apenas em algum momento do segundo semestre de 2010 ou, com maior representatividade, em 2011.

– Não tem muito segredo: é reflexo mesmo do aquecimento forte da atividade, e as contratações seguem a todo vapor – afirmou Campos Neto.

O economista chamou a atenção também para o crescimento forte da massa salarial no período. O rendimento médio real do trabalhador no país subiu para R$ 1.424,10, alta de 2,3% em relação a abril do ano passado. Na Grande Porto Alegre, avançou para R$ 1.432, aumento de 6,7%.

– É aquele ciclo virtuoso, com emprego, renda e crédito gerando consumo, isso gera investimentos e, conseqüentemente, um novo ciclo – avaliou Campos Neto.

Fonte: Zero Hora

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