10/12/2021

DIA DO ENGENHEIRO: TRÊS PERGUNTAS, DEZ VISÕES

 

Em homenagem a todos os profissionais da Engenharia, o SENGE-RS conversou com engenheiros de diversas áreas e setores, levantando alguns questionamentos e fazendo as mesmas perguntas. Quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo? Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável? O que dizer para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Confira os pontos de vista dos entrevistados:

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

Os desafios da engenharia são sempre inovar e buscar soluções visando o desenvolvimento e o bem-estar da população, o que implica ganhos de produtividade, processos mais seguros e eficazes e preservação ambiental. No contexto brasileiro, a engenharia pode contribuir emergencialmente para a recuperação da atividade econômica, como vimos defendendo no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, por exemplo, por meio da retomada das obras públicas paralisadas. No longo prazo, é essencial que a engenharia seja parte central de um projeto de nação. Só assim o País conseguirá realizar o seu potencial. 

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

A importância é total, como mencionamos acima. A engenharia é a profissão do desenvolvimento por excelência. Por isso mesmo, uma das bandeiras da FNE é a carreira pública de Estado, prevista em projeto à espera de apreciação no Senado. A medida, não só traria valorização aos profissionais, como seria um salto de qualidade para cidades e estados, que contariam com os quadros técnicos essenciais ao planejamento e à realização do desenvolvimento local e regional. No mesmo contexto está nossa proposta de criar, nas três instâncias administrativas (estados, municípios e União), Secretarias de Engenharia de Manutenção, com pessoal qualificado e dotação orçamentária para que haja o trabalho preventivo de forma planejada e efetiva. A medida traria segurança à população e economia de recursos, já que ações emergenciais são sempre mais dispendiosas.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Em primeiro lugar, que ele escolheu uma profissão incrível, que lhe será muito gratificante e a partir da qual poderá dar sua contribuição à sociedade. Apesar da atual difícil conjuntura econômica, o País tem todas condições de reverter esse quadro e construir um futuro melhor. Para tanto, claro, é preciso que haja mudanças na política econômica, que deve ser pensada para incentivar a produção e o emprego, e não o sistema financeiro. Portanto, também convido os jovens engenheiros a se integrarem a essa luta por um País próspero, justo e desenvolvido, aproximando-se do Sindicato dos Engenheiros do seu Estado e participando.  

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

São muitos e cada um deles exigem planejamento de curto, médio e de longo prazo. No que dependermos da política, o momento é complicado, mas a Engenharia é capaz de propor soluções e sabemos como fazer. Dotar o país de uma infraestrutura que responda ao mercado e à necessidade da sociedade é mais que uma vontade, uma necessidade, uma tomada de decisão com priorização. Saneamento, estradas, portos, energia, agricultura familiar pesquisa e extensão rural, espaço urbano, educação e saúde são áreas prioritárias.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

Não há desenvolvimento sem Engenharia e não se faz Engenharia sem desenvolvimento, pelo menos em todo o seu potencial. No Brasil, infelizmente, os grandes projetos parecem sempre iniciar do zero ou à mercê dos humores da economia mundial entre outras interferências. Por outro lado, possuímos dezenas de escolas de Engenharia de altíssimo nível, muitas delas aqui no Rio Grande do Sul. Cada uma delas detêm um com potencial enorme para alavancar projetos, tecnologia, conhecimento, mas que, no entanto, são subaproveitadas, quando não são consideradas um estorvo. O Estado e a iniciativa privada têm cada um o seu papel como indutor do desenvolvimento, mas precisam trabalhar de forma harmoniosa e complementar;

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Como presidente do Sindicato dos Engenheiros, como pai de um engenheiro agrônomo e com a experiência de décadas de atuação, minha mensagem é de otimismo e perseverança. A qualificação profissional sempre será o melhor caminho na busca de oportunidades. As relações de trabalho mudaram, novos tecnologias surgem a cada dia. Tudo parece indefinido, só que as coisas estão acontecendo, as oportunidades estão surgindo e ressurgindo, talvez em outros formatos, outras dimensões. O mercado de trabalho também foi globalizado e isso apresenta riscos, mas também oportunidades. Meu recado aos jovens e não apenas os engenheiros é o seguinte: mantenham a mente aberta, aproveitem a juventude e a experiência, preocupem-se em se destacar por aquilo que vocês são não por aquilo que vocês consomem, preocupem-se desde cedo com a conservação do meio ambiente, valorizem as relações humanas especialmente intergeracionais, preocupem-se com a desigualdade social, façam a sua parte. Essa mudança de mentalidade parece estar acontecendo e é uma grande notícia.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

A engenharia é o processo pelo qual se consolida a ciência em tecnologias e sua implantação que permite a consolidação de mudanças sócio, econômica e ambientais de modo a possibilitar transformações evolutivas na melhoria da qualidade de vida. A engenharia está envolvida transversalmente de maneira direta ou indireta em todos os processos que circundam a nossa vida. Os desafios para a aplicação da engenharia tornam-se cada vez mais complexos porque é preciso considerar nos seus desenvolvimentos conceitos e aspectos de forma holística e integrada visando uma sustentabilidade social, econômica e ambiental com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e reduzir desigualdades sociais e impactos ambientais como uma forma de respeitar os limites da bioesfera.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

Existe uma correlação entre o número de engenheiros e o nível de desenvolvimento de um país. Os países com taxas de crescimento elevada como a Coreia do Sul e China consideram no seu plano estratégico de competitividade sistêmica a formação de engenheiros. O número de engenheiros em relação a 100 mil habitantes é considerado como um indicador de competitividade e de capacidade de inovação de um país. Neste indicador, no Brasil está bem aquém da realidade dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento. A qualidade de governança e de gestão pública de um país está cada vez mais relacionada com a qualificação técnica dos atores que compõem as funções públicas. A inovação tecnológica nos tempos disruptivos que vivemos demanda uma maior parcela de engenheiros na governança e gestão pública para poder qualificá-las para atender as necessidades de uma sociedade moderna que ambiciona uma melhor qualidade de vida.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

A profissão que escolhemos é uma decisão fundamental na nossa jornada de vida e suas realizações. Escolher uma profissão certa é o caminho que nos permite construir conquistas que gratificam a nossa existência. A engenharia, para quem a escolhe como a sua vocação, vai vivenciar uma profissão extremamente motivadora pelos desafios e provocações que ela impõe no cotidiano na lógica de enfrentar problemas e construir e implantar soluções. As características do curso de formação de engenheiro desenvolvem um modelo mental focado em resolver problemas e construir soluções que transcendem a engenharia que acaba servindo para aplicar em outras problemáticas e temáticas. Isto leva o engenheiro a ocupar funções e desafios baseados no aproveitamento deste modelo mental que o levam a galgar posições que transcendem a sua especialização tecnológica.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

São muitos, mas entre os mais urgentes está a retomada dos investimentos em infraestrutura para resolver carências e demandas reprimidas no saneamento, na geração e distribuição de energia, o que passa necessariamente pela Engenharia. O combate à pandemia demonstrou a importância da Engenharia Médica, por isso precisamos acreditar e investir em inovação. Ao mesmo tempo, contar com os Poderes Públicos nas esferas federal, estadual e municipal para que recoloquem a pesquisa científica como prioridade para o desenvolvimento do País. Para tanto a valorização profissional dos engenheiros é fundamental. 

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

Mais uma reafirmar que a Engenharia está em todos os lugares e alcança todas as pessoas. As soluções passam pelo planejamento e pelo reconhecimento das diferenças regionais e sociais que definem o Brasil como um dos países de maior desigualdade. Embora a importância da tecnologia e da inovação, ainda precisamos que uma Engenharia básica alcance as periferias e o meio rural. Somos um país rico em recursos naturais, mas não podemos simplesmente permanecermos como exportadores de matérias primas. A solução está em avançar nos processos de industrialização destes recursos e assim agregar valor à produção e aí, retomamos à importância da Engenharia e sem Engenharia não haverá desenvolvimento. 

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Eu diria para acreditar. O trabalho que nós e todos os brasileiros temos para executar neste país é imenso. Por mais engenheiros que se formem a cada ano, e sabemos as dificuldades enfrentadas pelos jovens profissionais para uma boa colocação no mercado, as oportunidades existem e irão aparecer cada vez mais. Basta perseverar e acreditar pois em muitas vezes as oportunidades estão claramente à sua frente. Com certeza você escolheu um curso, uma formação do presente e do futuro. Parabéns!

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

Diante do cenário que nós estamos vivendo, os desafios, tanto no curto quanto no médio e no longo prazo, são os mesmos. Porque nós estamos vivendo uma situação de desvalorização da engenharia, desde a Constituição de 88. E, no momento, com a alteração da Lei de Licitações, que homologou a questão do leilão e do pregão para serviços de engenharia, eu entendo que nós vamos ter uma desestruturação completa da Engenharia caso não sejam tomadas providências urgentes. Além disso, um outro desafio que nós temos é que a Constituição de 88 deu todos os poderes para o Ministério público, para os órgãos de controle, e tirou dos técnicos esse protagonismo. Nós não temos mais a opinião e a capacidade de interferir nos projetos de desenvolvimento pelos quais nós somos responsáveis. Isso é uma questão quase inacreditável. Então eu entendo que o nosso grande desafio é mudar a Constituição de 88, retomar o protagonismo da Engenharia e reduzir o poder do Ministério Público e dos órgãos de controle que estão trancando o país.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

O processo de desenvolvimento sustentável passa necessariamente pela engenharia. Não existe uma forma de se construir um investimento que seja minimamente sustentável se ele não tiver o requisito técnico primeiramente atendido, e esse requisito técnico seja avaliado dentro da questão economico financeira e da melhor relação entre custo-benefício e retorno. A Engenharia faz isso. E ela faz isso com uma beleza única, porque ela ainda usa os recursos naturais de forma inteligente. E ninguém tem essa capacidade a não ser nós, engenheiros. Então a gente usa o que a natureza nos oferece como matéria-prima, transforma essa matéria-prima e usa essa matéria-prima para construir soluções equilibradas.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Eu diria para um engenheiro recém formado, agora em 2022, que exatamente por nós termos esse desafio, nós temos a beleza da nossa profissão enfatizada. Porque a hora que os engenheiros cruzarem os braços o país não faz mais nada. E nós temos, hoje, uma legislação ambiental que é uma legislação avançada em termos mundiais. Nós devemos aproveitar esse arcabouço legislativo que a gente tem para criar grandes soluções para o país. O Brasil, hoje, é um país que tem uma enorme competitividade na produção, na geração de produtos, ou seja, tanto no setor primário quanto na indústria, até à porteira da fazenda ou até o portão da indústria, nós somos muito competitivos. Então, eu entendo que, para o jovem de hoje, ele tem que aprender a se apaixonar pela engenharia, entender que a engenharia é fundamental para toda a realização humana e que não se faz nada sem que o setor tecnológico tenha uma participação decisiva.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

No curto prazo a redução do desemprego; No médio prazo a retomada do crescimento econômico mais robusto com investimentos em infraestrutura; No longo prazo preparar a sociedade brasileira para os desafios da revolução tecnológica e da crise climática

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

O papel da Engenharia é fundamental por se constituir na reserva de capacitações técnicas e tecnológicas que são fundamento do processo de desenvolvimento social e econômico. Não há desenvolvimento sem a Engenharia

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

As dificuldades existem e são reais, porém serão superadas. É possível crer na retomada da trajetória de crescimento e desenvolvimento do Brasil.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

O maior é formar competências nos profissionais, desenvolvê-las ao longo tempo e manter os profissionais ativos, já que a oscilação nos empregos de engenheiros tem sido muito elevada. Não se consegue construir um país sem mão-de-obra devidamente formada e mantida empregada

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

Sem a formação básica e continuada dos profissionais, não se constrói um país que depende de engenheiros para o seu desenvolvimento. A sustentabilidade da forma que hoje é compreendida abrange o ambiente, a técnica, o econômico e o social. O profissional atual e mais ainda o do futuro dependem dessa visão integrada para o êxito de qualquer política pública que dependa da engenharia.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Não perder a confiança na sua capacidade de resolução dos problemas que o desafiam, inclusive aquele os quais o país nos apresenta atualmente. É pelo saber e pela ética que ele construirá o seu futuro e da nação.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

A principal contribuição que a Engenharia Brasileira pode dar neste momento é pensar e propor projetos que ajudem a superar o grave quadro econômico que se está vivendo, não apenas o Brasil como o mundo todo. Desemprego, inflação em alta, baixo volume de investimentos tanto do setor público quanto do privado. Precisamos superar esta situação com urgência. Assim, a Engenharia, que está presente em qualquer iniciativa, tem que propor, pensar, se organizar no sentido de reverter este quadro. Por outro lado, o Brasil não pode ficar para trás nos desafios tecnológicos que se impõem a todas as nações. Precisamos estar preparados para que as novas tecnologias beneficiem toda a sociedade, e a Engenharia é fundamental para que isso aconteça. Outro desafio importante a ser superado no médio e no longo prazo é o da crise hídrica e energética, que é cíclica. Nossa matriz energética, sustentada basicamente pela energia hidroelétrica, deve estar capacitada para sustentar o desenvolvimento econômico.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

É primordial que os engenheiros e a Engenharia possam participar mais ativamente dos debates e das soluções. Em 2022 isso virá à tona no processo eleitoral. Os candidatos devem elaborar suas propostas e, quando eleitos, trabalhar para projetos de estados, não apenas projetos da hora, de determinada gestão, que vissem promover os avanços tecnológicos e desenvolvimento socioeconômico que levem em conta o bem-estar da população. Projetos com início, meio e fim, que gerem emprego, distribuição de renda e sustentabilidade ambiental. Também é muito importante a inserção da soberania do País na geopolítica global. A Engenharia tem que se fazer presente nestes debates e apresentar projetos que tenham visão de longo prazo independentemente de que governo for, soluções estas voltadas para atender as necessidades básicas da sociedade.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Sigam em frente, acreditem, façam-se ouvir, participem da vida política nacional e acreditem na Engenharia. Estou convencido que o país que queremos passa pela Engenharia em todas suas áreas, muito embora esteja sendo subaproveitada. Vocês são o futuro deste país e o futuro começa agora, não pode esperar. Nossa profissão tem tudo a ver com nosso sonho de um país justo e equilibrado. O Brasil é riquíssimo, com vastos recursos e temos todas as condições de nos tornarmos uma grande potência mundial e isso passa pela Engenharia. Parabéns aos formandos que estão ingressando no mercado de trabalho e lutem para que possamos superar as mazelas que estamos enfrentando pelo bem do Brasil.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

O Brasil está na lista dos dez países com as maiores reservas naturais do mundo, neste contexto há o grande desafio de criar oportunidade de desenvolvimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. Nosso país tem uma excelente política urbana que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. O Estatuto da Cidade que define que as diretrizes urbanas do nosso país devam garantir do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. Então, acredito que o maior para a Engenharia brasileira é efetivar projetos que tornem as nossas cidades os assentamentos humanos mais inclusivos, humanos, igualitários, justos, seguros, resilientes e sustentáveis, alinhando-se aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

A Engenharia é a área de atuação que se dedica a oferecer soluções práticas para problemas concretos. O trabalho do profissional formado em engenharia é criar soluções planejadas de acordo com a realidade onde serão desenvolvidos os projetos para que estes sejam viáveis economicamente e tecnicamente, portanto é preciso conhecer a fundo o tema daquele projeto. Por isto é de suma importância buscar a realização de diagnósticos, construção de indicadores. Atualmente, a engenharia além de alinhar seus Projetos aos 17 ODS da ONU estes também deverão buscar as melhores práticas ambientais, sociais e de governança de um negócio, sendo este um dos critério para investimentos nas empresas, cidades, estado e no nosso País.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Os engenheiros e engenheiras, que estão entrando no mundo profissional e estão concluindo a sua formação neste novo ano devem estudar as diferentes temáticas e segmentos da Engenharia seja na indústria, no agronegócio, na área tecnológica, na construção civil, na infraestrutura, no segmento de dos transportes ou em projetos ligados a governos e se questionar como inovar na Engenharia e buscar espaços para o desenvolvimento de projetos sustentáveis e alinhados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU no setor que pretende atuar, as metas para atingirmos até 2030 somente serão possíveis com o engajamento e comprometimento de todos, não é uma utopia já estão sendo efetivados projetos que estão transformando a vida das pessoas, as cidades, as empresas e organizações para acabarmos com a pobreza e as desigualdades, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.

Na sua opinião, quais são os principais desafios da Engenharia Brasileira no curto, médio e longo prazo?

Os desafios são enormes, pois o mundo é dinâmico e está em processo constante de evolução. A Engenharia precisará entregar serviços com maior eficiência, e estar atenda às demandas da sociedade, como o uso de tecnologia e a sustentabilidade nos processos. O mercado de trabalho se tornará cada vez mais exigente. Por isso a formação acadêmica necessita ser repensada periodicamente e as faculdades precisam formar profissionais com iniciativa empreendedora. A classe profissional requer união e planejamento para, através de seus órgãos representativos, mostrar a sua magnitude para a sociedade, fornecendo a compressão real da importância da Engenharia no cotidiano das pessoas.

Qual a importância da Engenharia para um projeto de desenvolvimento, seja do País, seja dos Estados, equilibrado, justo e sustentável?

A Engenharia alinhada com as demandas da sociedade tem a capacidade de absorver e gerar tecnologia para transformar insumos em obras capazes de impulsionar o desenvolvimento, contribuindo significativamente com a economia do país, gerando empregos, renda e qualidade de vida para os brasileiros.

O que você diria para um jovem formando em Engenharia na virada de 2021 para 2022?

Colega, finalizar a graduação é um passo importante desta longa jornada que terás pela frente. Sua carreira profissional esta começando, continue estudando e buscando capacitação constante. Tenha humildade sempre. Aprenda o conceito de Networking e valorize os contatos. O sucesso depende praticamente da sua dedicação para estar preparado em aproveitar as oportunidades que se apresentarão a você, a todo o momento.

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