27/01/2016

INPE disponibiliza imagens do satélite CBERS-4. Veja o que você pode fazer com as novas imagens

Lançado em 7 de dezembro de 2014 a partir da base chinesa de Taiyuan, o satélite sino-brasileiro CBERS-4 é o quinto satélite do Programa CBERS e conta com quatro câmeras, duas brasileiras (MUX e WFI) e duas chinesas (PAN e IRS).

Com um projeto óptico extremamente sofisticado e inteiramente desenvolvido no Brasil, a MUX – disponibilizada até então – é uma câmera de 20 metros de resolução e multiespectral, que registra imagens nas bandas do azul, verde, vermelho e infravermelho em faixas distintas, para uso em diferentes aplicações.

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MAS AFINAL, ONDE VOCÊ PODE UTILIZAR AS IMAGENS DO SATÉLITE CBERS-4?

Em diversas áreas! As imagens obtidas pela Câmera Multiespectral Regular (MUX, presente nos satélites CBERS-3 e 4), prestam-se à observação de fenômenos ou objetos cujo detalhamento seja importante.

De acordo com o INPE, por possuir um campo de visada de 120 quilômetros, auxilia nos estudos municipais ou regionais. Além disso, por possuir uma frequência temporal de 26 dias, pode ser útil na análise de fenômenos que tenham duração compatível com esta resolução temporal.

Ainda, suas bandas estão situadas na faixa espectral do visível e do infravermelho próximo, o que permite bons contrastes entre vegetação e outros tipos de objetos.

Destacam-se como aplicações potenciais:

• Vegetação: identificação de áreas de florestas, alterações florestais em parques, reservas, florestas nativas ou implantadas, quantificações de áreas, sinais de queimadas recentes

• Agricultura: identificação de campos agrícolas, quantificação de áreas, monitoramento do desenvolvimento e da expansão agrícola, quantificação de pivôs centrais, auxílio em previsão de safras, fiscalizações diversas

• Meio ambiente: identificação de anomalias antrópicas ao longo de cursos d´água, reservatórios, florestas, cercanias urbanas, estradas; análise de eventos episódicos naturais compatíveis com a resolução da Câmera, mapeamento de uso do solo, expansões urbanas

• Água: identificação de limites continente-água, estudos e gerenciamento costeiros, monitoramento de reservatórios

• Cartografia: dada a sua característica de permitir visadas laterais de até 32º a leste e a oeste, em pequenos passos, possibilita a obtenção de pares estereoscópicos e a consequente análise cartográfica. Essa característica também permite a obtenção de imagens de uma certa área no terreno em intervalos mais curtos, o que é útil para efeitos de monitoramento de fenômenos dinâmicos

• Geologia e solos: apoio a levantamentos de solos e geológicos

• Educação: geração de material de apoio a atividades educacionais em geografia, meio ambiente, e outras disciplinas

Como exemplo de aplicação, recentemente a câmera MUX registrou os impactos causados no rio Doce pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração em Mariana (MG) no mês passado.
Imagem da câmera MUX do CBERS-4 (07/12/2015) da foz do Rio Doce no litoral do Estado do Espírito Santo, mostrando parte da pluma de sedimentos e lama de rejeitos de minério da Samarco (Fonte: INPE)

Imagem da câmera MUX do CBERS-4 (07/12/2015) da foz do Rio Doce no litoral do Estado do Espírito Santo, mostrando parte da pluma de sedimentos e lama de rejeitos de minério da Samarco. Fonte: INPE

A imagem acima, obtida no dia 7 de dezembro, foi processada pela Divisão de Sensoriamento Remoto (DSR/INPE) em composição falsa-cor para destacar a pluma de sedimentos do rio para o oceano.

COMO COMEÇAR A UTILIZAR E PROCESSAR E AS IMAGENS DO SATÉLITE CBERS-4?

Para que você consiga extrair o máximo de informações obtidas por estas imagens, a resposta é simples: a partir do Sensoriamento Remoto e Processamento Digital de Imagens (PDI)!

Hoje, existem diversos softwares para realizar este trabalho. O próprio INPE disponibiliza gratuitamente para download o SPRING – programa para processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a bancos de dados espaciais.

Além deste, temos diversos outros softwares (pagos e livres) como o ArcGIS, ERDAS, ENVI, QGIS, etc.. A partir destes programas, é possível realizar ajustes, fusão/composição de bandas, mosaicos, recortes, classificação, cálculo de áreas, cálculo de NDVI, entre outros processamentos.

Com informações do INPE

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