No momento em que o país contabiliza e supera a absurda marca de 500 mil óbitos pela Covid 19, o Sindicato dos Engenheiros no Rio Grande do Sul vem mais uma vez a público manifestar e ampliar a absoluta indignação que assola a nação brasileira, em luto por mais de meio milhão de vidas perdidas.
Mais do que denunciar a criminosa ausência de uma política nacional de enfrentamento à pandemia por absoluta falta de articulação entre os poderes executivos, legislativos e judiciário, nos âmbitos municipal, estadual e federal, evidenciamos a intolerável manipulação política na busca de resultados eleitorais perpetrada por agentes públicos de todas as esferas, que torna o cenário pandêmico um verdadeiro circo de horrores, onde não faltariam feras, domadores, bobos da corte e, sobretudo, heróis equilibristas e malabaristas.
Elogiável o heroico trabalho dos profissionais da saúde e de todas as áreas técnicas envolvidas no combate à pandemia, o que não basta para aplacar a letalidade do vírus. Nesse sentido, perguntamos aos gestores públicos ou a quem possa responder:
Quantas dessas 500 mil vidas perdidas poderiam ter sido salvas caso a aquisição de vacinas não tivesse sido tão retardada?
Quantas vidas perdemos a cada dia pela lentidão no esquema de vacinação?
Quantas famílias deixariam de estar enlutadas hoje, amanhã ou nos próximos dias se houvesse maior responsabilidade e articulação? Se houvesse respeito às boas práticas recomendadas pela ciência e à medicina?
No país do futebol, 500 mil mortos equivalem a nada menos do que 6,4 Maracanãs lotados, ou pior, ao desaparecimento equivalente a toda a população de Florianópolis. Por sua vez, o número de óbitos no Rio Grande do Sul, até o momento, já supera a marca de 30 mil (30.163) gaúchos e gaúchas, algo semelhante a população inteira do município de Carlos Barbosa.
O SENGE reitera os termos do Manifesto pela Vida publicado pela entidade em 31/03/2021. Passados menos de três meses daquele momento de alerta público, mais 174 mil brasileiros perderam a vida. Onde iremos chegar até o final desta nefasta pandemia?
O ritmo da vacinação precisa ainda ser acelerado. Ao lado das medidas de prevenção individuais e coletivas, a imunização em massa provou ser a maneira mais eficaz de reduzir a dramaticidade das estatísticas. As condições sanitárias alcançadas pela vacinação já possibilitaram a diversas nações reduzirem as restrições, facilitando a retomada da normalidade em todas as dimensões.
Nesse sentido, o Sindicato dos Engenheiros entende que é preciso o comprometimento de todos, desde a coordenação eficaz da gestão pública, nas três esferas e nos três poderes, os meios de comunicação, como também a consciência individual e coletiva de um povo que deve ter a noção da gravidade e dos cuidados que precisa assumir durante uma calamidade desta envergadura. Ainda são indispensáveis e decisivas medidas como o uso de máscaras, a aplicação de álcool em gel, a adoção do isolamento social sempre que possível e claro, a vacinação ampla, geral e acelerada. Cobramos das autoridades o controle efetivo de combate às aglomerações e que as recomendações médicas para os tratamentos sejam respeitadas de acordo com as suas formações e competências, com a liberdade do exercício profissional, assim como, a rigorosa fiscalização dos respectivos Conselhos Técnicos de regulação das atividades profissionais correspondentes. Exigimos mais responsabilidade. Exigimos menos politização desmedida que venha tirar o foco da gravidade sanitária ainda em pleno vigor. Nós, enquanto Sindicato de uma grande categoria técnica, estaremos sempre à disposição para contribuir com as demandas da sociedade, dentro daquilo que nos é cabível por atribuição legal e solidária, justamente em um momento tão triste para a sociedade brasileira e gaúcha. Que estas 500 mil vidas perdidas não sejam em vão e que possamos tirar as melhores lições de aprendizagem coletiva, por mais triste e vergonhoso que esse número possa ser.
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Marcas de Quem Decide é uma pesquisa realizada há 25 anos pelo Jornal do Comércio, medindo “lembrança” e “preferência” em diversos setores da economia.
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