Por José Luiz Bortoli Azambuja*
Em visita à Capital, o Ministro das Cidades, Mário Negromonte fez a declaração que a comunidade gaúcha aguardava há muitos anos: “o Metrô de Porto Alegre está garantido”. Isso confirma afirmações da ministra do Planejamento Miriam Belchior, coordenadora do PAC, de que Porto Alegre levava vantagens em relação à outras propostas.
Mesmo que a história do metrô em Porto Alegre recomende uma boa dose de cautela nas celebrações, o certo é que nunca estivemos tão próximos de concretizarmos um sonho de gerações de gaúchos. O pronunciamento do ministro Negromonte é a declaração oficial mais contundente de todos os tempos dada por membro do Governo Federal fora do período eleitoral.
O projeto de uma linha subterrânea para o metrô de Porto Alegre vem ao encontro das diversas demandas de infraestrutura que a sociedade gaúcha tanto clama, e que mobilizam entidades como o Sindicato dos Engenheiros.
É preciso reconhecer que, depois de décadas de imobilismo, muito já foi feito nos últimos anos. Apesar dos sucessivos atrasos, a duplicação do trecho gaúcho da BR 101 é hoje uma realidade consolidada. Destaque também para as ampliações do Porto de Rio Grande e da Refinaria Alberto Pasqualini, que ao lado de projetos já em andamento como a duplicação da BR 392 (Pelotas-Rio Grande), da BR 386, da construção da Rodovia do Parque e da ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, oferece ao Rio Grande um novo suporte para o seu desenvolvimento. Importante salientar que na busca do tempo perdido, e diante da forte demanda e de amplas possibilidades, alguns setores ainda carecem de atenção e investimentos, como as ferrovias e as hidrovias.
O quadro geral apresenta, sem dúvida, um incremento nas perspectivas positivas para as engenharias, confirmando uma tendência cada vez mais evidente no sentido da valorização profissional e das possibilidades de negócios para as empresas gaúchas. Resta ao Setor Público retomar seu papel no desenvolvimento, a partir da valorização dos seus quadros, que devem ser ampliados com qualificação. Isso permitirá ao Estado ocupar com eficiência os espaços abertos a partir da retomada do crescimento econômico.
O Rio Grande do Sul não pode abrir mão da reconhecida capacidade produtiva dos servidores em todos os níveis, notadamente daqueles habilitados a produzir projetos e execuções ao nível das expectativas de toda a coletividade. Para tanto, torna-se indispensável que as carreiras técnicas do Estado obtenham por parte dos gestores o reconhecimento e o prestígio que vem sendo paulatinamente conquistado pelos colegas do Setor Privado.
* Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do RS
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